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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A Mitsubishi L200 Triton, veio para abalar o mercado das picapes!!!!







Realmente a Mitsubishi, desta vez fez muito bem a tarefa de casa, quando nos apresenta o fruto de seu desenvolvimento que foi iniciado em abril de 2006 e lança a nova L200 Ttriton. A geração desta picape era produzida desde que a Mitsubishi começou suas atividades aqui no Brasil, em 1999. Quando a Toyota lança em 2005 a Hilux, isto serviu como um estímulo á mais para a Mitsubishi não querer ficar de fora nem para trás nesta disputa. A nova L200 Triton, que chegará as lojas este mês, não aposentará a antiga L200, que vêm evoluindo na medida que os anos passam, mas a Triton posso dizer que da mesma maneira que a Toyota teve a sua oportunidade de se superar com o lançamento da Hilux, e como o mundo dá voltas, bem chegou a vez da Mitsubishi mostrar que também entede do que faz e somando o conhecimento acumulado pelos anos, mostra-nos seu grande avanço á partir da construção, que incorpora conceitos modernos de de engenharia, o que inclui um novo sistema de absorção de impactos com deformação controlada. O seu motor de 2.5 de 141 cv da sua antecessora, a L200 HPE, que era alimentado por bomba de pressão, cedeu lugar para o novo 3.2 de 165 cv que conta com injeção eletrônica direta do tipo common-rail. C om mais potência, econômia, limpeza e também mais silencioso.
Para possibilitar que as duas linhas convivam em harmonia, foi preciso que a Mitsubishi, desde o ano passado, reposicionou os preços das versões da L200, preparando o terreno para a Triton( uma pequena curiosidade, a Mitsubishi diz que o nome da L200 é mitológico, e que as três marcas que aparecereiam na picape, seriam repeferências ao tridente do deus Triton, filho de Poseidon, porém, não é isso que se encontra nos textos clássicos, e sim que o dono do tridente na mitologia grega, não é Triton, mas Poseidon, o deus das águas que inspirou a figura de Netuno, na mitologia romana. Esse tridente é o mesmo que a italiana Mserati usa em seu imblema). A L200 continuará com as opções L200 GL, Outdoor GLS e Outdoor HPE, já a Triton terá apenas uma versão de acabamento, HPE, com três possibilidades mecânicas: motor 3.5 V6 a gasolina de 200 cv, com câmbio automático, e 3.2 diesel de quatro cilindros, com câmbio manual ou automático, sua transmissão manuel tem cinco marchas e a automática, quatro, já os preços são: diesel automática R$ 119.990, diesel manual R$ 114.990 e a gasolina automática R$ 109.990. O teste que foi feito na Triton foge o padrão, pois foi realizado em uma estrada deserta na região de Catalão (GO), próximo ao roteiro organizado pela fábrica para o teste-drive( mas a metodologia seguida a risca, que torna os resultados deste teste mais fiéis e comparáveis, foram feitos pela equipe da revista quatro rodas, onde esta reportagem se baseia). Apesar das condições do asfalto e das diferenças climáticas em relação ao que foi encontrado em Limeira, onde a Triton se saiu bem frentea outras picapes que foram avaliadas pela equipe da revista quetro rodas anteriormente. A aceleração da Triton de 0 a 100 Km/h foi em 13,2 segundos, tempo bem próximo ao da Hilux que é de 12,9 segundos, e superior aos da Frontier, da Rnager e da S10, que foram testadas pela revista em outubro de 2005. Ao ser comparada á L200 Outdoor, que foi colocada á prova em fevereiro deste ano, a Triton foi ainda melhor, porque a Outdoor ficou com o tempo de 15,6 segundos, já nas medições de consumo de combustível, a Triton manteve-se na média das rivais, com as marcas de 10,6 Km/l na cidade e 15,2 Km/l na estrada.
O teste-drive que foi organizado pela montadora ( Mitsubishi) percoreu vias pavimentadas e também estradas de terra, este roteiro consistia em passar por trilhas conhecidas na região como "o caminho do leite", este nome deve-se ao fato de serem caminhos usados pelos caminhões dos produtores de leite que todas as manhãs passam recolhendo a produção. Por ser um percurso que margeia fazendas e também por ser cheio de curvas, ladeiras e obstáculos como por exemplo mata-burros e elevações, onde dependendo da velocidade, podem fazer a picape decolar ( como esta na foto logo na primeira página da reportagem da revista quatro rodas). Nas condições dos terrenso tesados, a começar pela terra, a Triton demosntrou ser valente e que tem resistência, depois de alguns bons momentos de adrenalina derivados dos saltos, é hora de voltar para o asfalto, como se nada tivesse acontecido, e não possuia nenhum novo ruído, pois no asfalto, a Triton apesar de ser robusta, apresentou qualidades encontradas em automóveis de luxo. Sua direção assistida que diminui o esforço e permite manobras em espaços relatimante pequenos, pois seu diâmetro de giro, de 11,8 metros, é 1 metro menor comparado ao da L200 Outdoor. A sua suspensão permite que sua carroceria oscile, tornando assim possívelabsorver melhor os impactos do terreno, já um piloto de rali, se fosse utiliza-la em uma competição, diria que a calibragem do conjunto da Triton, é macio demais. Já para um motorista que usará a Triton no asfalto, seu conjunto será mais que eficiente e ideal.
Seu interior possui um painel que é completo e bem acabado, tendo diferentes cores e texturas com instrumentos circulares sobrepostos, como por exemplo, as combinações dos cobiçados Porsche 911. Possui de série o couro nos bancos , como também no volante e nas alavancas de transmição, apenas esqueceram de revestir também o freio de mão. Sua cabine é maior que a da L200 Outdoor, e esta noticia é boa para quem viaja no banco traseiro, pois agora não tem comparação. Existe espaço para três pessoas com as pernas sem precisarem ficar contraídas. A picape Triton possui 3 metros de entreeixos, contra 2,96 metros da L200 Outdoor, porém segundo a fábrica, o que possibilitou o melhor aproveitamento do espaço interno foi o design original da cabine, já por fora, divide opiniões quanto ao gosto.
A Triton, faz lembrar um carro de passeio, no quesito equipamentos, pois na cabine há 18 porta-trecos e sete luzes de cortesia, já seu sistema de som, que possui entradas para iPod e USB, junto com um computador de bordo que tem dez funções ( relógio, altímetro, bússola, barômetro, termômetro, calendário, dois hodômetros parciais, consumo, velocidade média e autonomia) e finalizamos passando pelo ar-condicionado que é automático. A versão diesel da picape, pelo fato de ter um motor mais barulhento que a gasolina, recebeu cuidados especiais no isolamento acústico da cabine, que foi preciso a instalação de ferrações internas extras e dupla vedação das portas.
Possui um sistema de tração, que se chama Easy Select 4WD, que permite a seleção mecânica de três modos 4x2, com tração traseira, que é recomendado para uso urbano e rodoviário ; 4x4, ideal para pistas de baixa aderência; e 4x4 reduzida, indicada para a transposição de obstáculos, tarefa que é auxiliada pelo diferencial traseiro de escorregamento limitado, que transfere a tração para roda que necessita de força. Apicape vem calçada com pneus de uso misto, possui um bom comportamento tanto na terra como no asfalto, somado com o novo design atraente, podera fazer com que a nova L200 trafegue com desenvoltura pelo mercado e consiga abalar a concorrência, em um terreno que a tendência é que, se torne cada vez mais movediço e instável com os tempos vindouros.


Observações especiais: os dados aqui apresentados foram baseados na reportagem da revista QuatroRodas, do mês de Novembro do ano de 2007.